terça-feira, 27 de outubro de 2009

Azáfamas "rovianas"





Antes de entrar na água, para mais um mergulho pelas profundezas oceânicas, o ROV Luso é o centro das atenções da equipa de cientistas, técnicos e militares a bordo do navio "Almirante Gago Coutinho", da Marinha. Muita é a azáfama. Quando regressa ao navio, por vezes ao fim de muitas horas a explorar o imenso azul, volta a ser alvo das atenções. Gera-se um frenesim à sua volta e no laboratório onde se preparam e guardam as amostras recolhidas. Ficam aqui alguns desses momentos.


Equipa do ROV e militares do "Almirante Gago Coutinho" colocam na água o "palito", como chamam a uma estrutura branca, com essa forma, que tem um emissor e um receptor do ROV, para que no navio se saiba sempre a posição do robô submarino.



Este é o cabo umbilical do ROV, por onde passa a energia que o alimenta e por onde chega ao navio toda a informação recolhida lá em baixo pelo veículo.





O ROV esconde-se mar adentro, ligado ao cabo umbilical, que é desenrolado à medida que o robô desce.



Patrícia Conceição, geóloga e futura piloto de ROV da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental, fica por vezes na popa enquanto o ROV está a mergulhar. Está em comunicação constante com o piloto do ROV, que se encontra num contentor, de onde é comandado o veículo. Ela tem de estar atenta para que o cabo umbilical não se enrole.


 Quando o Rov regressa do mergulho e estaciona no convés do navio, a equipa vai recolher as amostras que traz lá de baixo. Aqui é a água das profundezas que está a ser retirada de umas garrafas especiais.

Sem comentários: